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José Quitério recebe “o prémio mais honroso”

Em dia de aniversário da UC, José Quitério foi distinguido com o prémio Universidade de Coimbra 2015. Entre diversos protocolos, falou-se ainda da perda de capacidade da UC em atrair os melhores estudantes e da não revisão do RJIES. Fotografias por Inês Duarte e Sandro Raimundo e texto por Sandro Raimundo

No dia da comemoração dos 725 anos da Universidade de Coimbra (UC) e na abertura solene da Semana Cultural, com o tema “Tempo de Encontro(s)”, José Quitério, jubilado crítico gastronómico do jornal Expresso, foi distinguido com o prémio Universidade de Coimbra 2015. O homenageado dedicou “o prémio mais honroso” à memória do seu pai, António Quitério, e disse que o imaginava a dizer que agora estava ali um “menino entre os doutores” mas que teria de se aguentar.

Na sua intervenção, o presidente do Conselho Geral (CG) da UC, Emílio Rui Vilar, apontou que “a perda de capacidade da UC em atrair os melhores estudantes”devia ser uma “razão de preocupação e sobressalto para a comunidade académica”. O objetivo de atrair estudantes internacionais não deve extrair a universidade “dessa questão”, que é também uma das razões “para alcançar níveis de maior exigência no ensino e na investigação”, salientou ainda o presidente do CG.

O Governo acabou uma vez mais criticado sobre a não revisão do Regime Júridico das Instituições do Ensino Superior (RJIES). Emílio Rui Vilar afirmou então que “mantém-se em aberto a via fundacional” sobre a qual se “deveria retomar o debate” para finalizar de uma vez por todas esta opção. O presidente do CG acrescentou ainda que o CG irá “conhecer os relatórios de trabalho desenvolvidos pelas comissões especializadas criadas no Conselho” e refletir sobre estes “para preparar o plano estratégico de ação” para a UC.

A cerimónia serviu ainda para entregar as cartas de curso aos mais recentes doutores e recordações ao aposentados e jubilados da instituição. Foi igualmente projetado um curto filme que faz parte de uma sequência de 17 histórias sobre cada um dos 17 atributos que serviram de base à candidatura da UC a Património Mundial. Houve também oportunidade para ler uma crónica de José Quitério, publicado no Expresso em 1987, intitulado “Um adeus português ao bacalhau”.

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