As conferências organizadas pelo JACC têm como objetivo dar a conhecer a perspetiva que vários artistas têm da arte e da importância desta na sua vida. O primeiro convidado é Pablo Lapidusas. Por Inês Baptista
“O que pode a arte?” é o mote do ciclo de conversas promovido pelo Jazz Ao Centro Clube (JACC), que se inicia no próximo dia 16 de outubro, às 18 horas. O presidente da direção e coordenador do JACC, José Miguel, sublinha que durante o ciclo de conversas não vão estar apenas presentes músicos e há “casos em que vão estar artistas plásticos” ou “pessoas que trabalham noutras atividades artísticas”. Um dos principais objetivos destas conferências é deixar os músicos falar “do papel que a arte tem na sua biografia pessoal” e cada um “trará a sua visão da arte”, acrescenta.
Segundo o presidente, a escolha dos músicos para este ciclo “consiste no papel que a arte desempenha na vida e trajeto pessoal de cada artista”. No caso de Pablo Lapidusas, um dos artistas convidados, José Miguel afirma que o relevante na sua obra é a forma como “a música o tornou uma espécie de cidadão do mundo”, pelo facto de atuar a nível internacional. José Miguel lembra que o evento se engloba no 3º aniversário do Salão Brazil sob a direção do JACC, que tem como principais propósitos “dar ênfase ao jazz e à música experimental”, “receber artistas internacionais” e “promover a música portuguesa”.
O coordenador salienta ainda que este ciclo “não tem um fim em vista”, sendo que existem sessões já marcadas para dia 1 de novembro, pelas 14h30, no Museu Machado de Castro com Pedro Costa e Rui Chaves. Mais tarde, a 15 de novembro a Casa da Escrita recebe Élia Correia e António Pinto Ribeiro sob o tema “Por dentro das palavras”. A organização dos ciclos está a cargo da plataforma “Linhas”, um consórcio entre o Círculo de Artes Plásticas, JACC e a Casa da Esquina.
Fotografia: Magalí Zaslabsky
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