No contexto da comemoração de uma data histórica na defesa dos direitos humanos, a OCC dinamiza atividades que contemplam a música como meio de comunicação universal. Por Carolina Farinha e Margarida Mota
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) promove, de 17 a 22 de novembro, um conjunto de eventos subordinados à celebração dos 56 anos da assinatura da Declaração Universal dos Direitos das Crianças intitulado “CULTURA de/PELA PAZ”.
Segundo Emília Martins, membro da direção da OCC, a dinamização de um projeto como este prende-se com a “importância de apelar à tolerância para construir um presente e um futuro melhores”.
Para a membro da direção, “os direitos das crianças são um elemento sempre importante, em qualquer realidade e em qualquer contexto” e, enquanto “associação que tem como principal objetivo divulgar atividades que estejam relacionadas com música”, a OCC assume um papel importante na defesa de valores de cariz solidário e humanitário.
Emília Martins considera que “a música é uma linguagem universal que permite abordar qualquer tema e qualquer problemática”, além de “chamar a atenção, realçar, divulgar, realizar e congregar”.
O programa é constituído por diversos eventos. Desde a primeira conferência denominada “A tolerância na mediação dos conflitos”, até à última intitulada “Educação pela Tolerância”. O leque de atividades passa por concertos, atuações, uma corrida solidária, um rastreio e uma demonstração de Aikido que, segundo a diretora, é uma arte marcial que tem patente a “filosofia da não-violência”.
Como convidados, Emília Martins destaca os pianistas Bernardo Santos e Martim Almeida, e a professora Maria do Rosário Gama, presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados. Jorge Pina, atleta paraolímpico e uma “participação especial” da Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra.
A iniciativa conta com a parceria da Cruz Vermelha Portuguesa e da Associação de Apoio à Vítima, que também comemora este ano o seu aniversário. Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.
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