Durante a atividade, promove-se o interesse pela área forense. Inscrições estão quase esgotadas, sendo na sua maioria de estudantes. Por Rita Flores
“Um dia de festa, queremos receber a cidade que nos acolhe”. É desta forma que o vice presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forense (INMLCF) apresenta a iniciativa “Uma tarde no INMLCF”, a decorrer dia 15. Com sede nacional em Coimbra e resultante da unificação ocorrida em 2001 do INMLCF de Lisboa, Porto e Coimbra, a instituição promove um conjunto de atividades no decorrer das comemorações do seu 15º aniversário.
Na cidade que serve de sede ao INMLCF, o principal objetivo das iniciativas é “oferecer à comunidade” a possibilidade de “conhecer por dentro a instituição”, por exemplo, laboratórios e salas de autópsias, tal como explica João Pinheiro. Após abertura das inscrições para a realização de visitas às instalações, o vice-presidente declara estarem “quase esgotadas” e acrescenta que “a maior parte dos inscritos são estudantes”. “Não seria de esperar outra coisa em Coimbra”, comenta. Numa perspetiva do contributo que o dia aberto da instituição pode resultar para os estudantes, o vice-presidente aponta que, para os que são de “áreas conexas, ficará o bichinho da ciência forense, o interesse, o gosto”.
Das comemorações faz também parte uma cerimónia solene que vai contar com a presença da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, uma vez que “o INMLCF tem a tutela do Ministério da Justiça”, tal como explica o vice-presidente. O ato, que vai decorrer no auditório do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC), a 15 de abril, conta ainda com a presença do Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, e de trabalhadores do INMLCF. João Pinheiro afirma ser um modo de “envolver toda a instituição”.
O vice-presidente acrescenta que “as iniciativas não terminam por aqui, vão durar o ano todo”, bem como o conjunto de atividades que se realizam em Lisboa e no Porto. Destaca ainda a exposição da coleção centenária das máscaras de gesso no Museu da Ciência da UC, que tem por base a teoria admitida no início do século de que a “expressão das pessoas quando morriam poderia corresponder ao tipo de morte”.
Fotografia: Rita Flores
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