Cultura

Feira Cultural com orçamento superior a 2015

Certame tem como objetivo aumentar a competitividade turística da cidade. Organização resulta de parceria com outras entidades. Por Alexandre Gouveia

“Uma feira de festa com base na cultura, para a cidade, para a região e para o país” é como o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, caracteriza a terceira edição da Feira Cultural de Coimbra (FCC), que se realiza em junho, entre os dias 3 e 12, no Parque Dr. Manuel Braga. O evento conta com 177 participantes e com a extensão da feira por mais um dia. Manuel Machado expõe com “total transparência” o montante total investido, cerca de “132 454 euros”, mais 19 mil euros gastos em comparação ao valor do ano transato.

As alterações programadas para a FCC resultam de reivindicações propostas à CMC. Uma das novidades em relação a 2015 baseia-se no “alargamento e diversificação” da área da gastronomia, que vai ser “complementada este ano com a vertente ‘street food’”, explica a vereadora da Cultura da CMC, Carina Gomes. Outra das novidades deste ano é “a programação cultural que vai decorrer em dois palcos – o palco coreto e o palco dos livros”. O palco dos livros tem como finalidade “reforçar o protagonismo do livro e da leitura na feira cultural”, resume Manuel Machado.

Os dez dias do evento são “destinados à promoção e ao incentivo das atividades culturais”, como explica o autarca, que destaca a música e a gastronomia. Para tal, a FCC vai contar com um programa de “animação para todos os públicos”, dividido por “concertos corais, musicais, peças de teatro, palestras, ações de poesia, apresentações de livros e sessões de autógrafos, desfiles ‘cosplay’ e moda têxtil artesanal”, exemplifica.

A CMC conta, na organização da feira, com parcerias com várias entidades, com especial para a Turismo do Centro (TC). A sua missão consiste em “promover e valorizar os seus recursos turísticos, mas associando a sua ação com os gestores do território”, refere Filomena Pinheiro, representante da entidade. Tornou-se portanto natural que se “associasse a este tipo de iniciativas com o propósito de criar atratividade” e “envolver a comunidade” para receber os visitantes do certame.

Para Manuel Machado, a FCC acaba por ser um pólo de atração para a cidade e contribui para uma maior projeção exterior e económica. O presidente da CMC aponta que o objetivo passa ainda por “aumentar a competitividade turística de Coimbra e da sua região”.

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Fotografia: Catarina Carvalho

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